Campanha
contra intolerância racial é lançada no Recife
“Igualdade Racial é pra Valer. Intolerância
Religiosa Aqui Não!”. Esta é campanha que foi lançada na tarde desta
terça-feira (14) pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos
(SEDSDH), em parceria com a Fundação Cultural Palmares - MinC e o Comitê
Estadual de Promoção de Igualdade Racial (Cepir). O objetivo é sensibilizar a
sociedade civil sobre a importância da conscientização social e o respeito às
diferenças.
A iniciativa será divulgada por meio de oficinas,
palestras e debates, além de material gráfico que será distribuído durante as
visitas aos municípios pernambucanos. As ações estão previstas para acontecer
até o final deste ano. Já no próximo mês, profissionais da SEDSDH e CEPIR percorrerão
as seis Regiões Político Administrativas (RPA) do Recife, para divulgar a
campanha junto à população.
De acordo com o secretário executivo do Cepir,
Jorge Arruda, a campanha visa prevenir a violência simbólica (que corresponde
aos atos de preconceito de raça, gênero, religião) ocorridas no estado. "A
violência simbólica, diferente da armada, é ainda pior, pois não é anunciada, é
sutil. Com a campanha, esperamos, então, a baixa dessa violência que é muito
grande", destacou.
Para o secretário executivo de Justiça e Direitos
Humanos, Paulo Moraes, a campanha é fundamental para promover os direitos da
população. "Ou seja, contribuir para que exista um ambiente de respeito a
todas as religiões", complementou. Estudantes de escolas do Recife e
Camaragibe, da Região Metropolitana, e Limoeiro e Carpina, do Interior,
participaram da cerimônia. Todos receberão kits explicativos sobre as leis que
tratam do assunto. No final, um abraço simbólico em uma árvore marcou o
lançamento da iniciativa.
Como forma de combate a intolerância religiosa a
SEDSDH vai inaugura no próximo mês um Centro de Apoio aos Povos Tradicionais e
o Centro Estadual de Combate ao Racismo (CRER). Vinculados ao Sistema Estadual
de Proteção, eles farão o atendimento à população e darão apoio aos casos
concretos de racismo, no acompanhamento de inquéritos e processos judiciais e
no apoio psicossocial das vítimas.
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